A Asimas, estimula as empresas associadas a investirem fortemente em inovação e tecnologia.
Do cabo dos talheres aos pisos de piscina, passando pela madeira usada na construção civil ou na fabricação de móveis, dos paletes que são subprodutos ao MDF que é fabricado com resíduos do Setor Florestal, nada se perde, tudo se aproveita. De acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), flores, frutos, galhos, cascas, madeira e resina estão presentes em nossas casas e atividades cotidianas, além de produtos como medicamentos e cosméticos, entre outros.
Em nossa região, a Associação das Indústrias Madeiras de Santarém e Região Oeste do Pará (Asimas), estimula as empresas associadas a investirem fortemente em inovação e tecnologia.
Para o Engenheiro Florestal, Sávio Dill, os produtos florestais vão desde os mais curiosos como molho barbecue, sorvetes, xaropes, cremes de leite, sucos, ração canina, esmaltes, até os mais comuns como papéis, embalagens, painéis de madeira e pisos laminados. “Os produtos que derivam da madeira além de muito comuns no nosso cotidiano tem origem limpa, de uma fonte completamente renovável. As Florestas Plantadas no Brasil com Eucalipto, por exemplo, garantem uma produção de pasta de celulose com qualidade e quantidade que se destacam em todo o mundo, colocando o país na vanguarda deste tipo de produção, gerando dezenas de milhares de empregos em território nacional. O grande “X da questão” é produzir valor econômico enquanto você retira da atmosfera toneladas de carbono e condensa nas árvores”, destaca o profissional que ainda enfatiza uma diferença crucial quando se trata de tipos de produção e esclarece que “é necessário ter em mente que as florestas que nós utilizamos aqui na Amazônia para gerar os insumos das nossas linhas de produção são nativas, assim as empresas de base florestal associadas da Asimas tem um papel ainda mais importante nesse cenário que é garantir a permanência da biodiversidade, enquanto estimula o desenvolvimento natural das florestas manejadas, e agrega ainda mais valor a estes produtos derivados de Floresta Nativa Amazônica.”
Assim, o foco das indústrias de base florestal associadas à Asimas é aumentar os índices de Coeficiente de Rendimento Volumétricos (CRV), termo estabelecido pela Legislação Florestal para determinar qual o volume de aproveitamento de cada tora de madeira nativa. Parece simples, mas em uma única produção de uma serraria é possível fazer 30 produtos diferentes, e quanto mais produtos, maior o aproveitamento da madeira. Neste sentido, o objetivo da entidade é fazer mais com menos e, assim, diminuir a pressão sobre as florestas nativas.
Com informações da Asimas/assessoria