Capitania Fluvial de Santarém recebe reforço para ações de salvamento

Lancha LAEP 7 Acari estava inoperante e foi reformada em parceria com a praticagem
Foto/reprodução

A Capitania Fluvial de Santarém apresentou, na quarta-feira (9/11), o resultado do trabalho de recuperação da lancha LAEP 7 Acari. A embarcação passou por reforma, por meio de uma parceria com a Cooperativa de Apoio e Logística aos Práticos da Zona de Praticagem 1 (Unipilot). Militares e integrantes da Unipilot estiveram na sede da Capitania para uma vistoria, a fim de averiguar a conclusão dos serviços. A lancha está pronta para operar nos rios da região amazônica.

A LAEP 7 Acari é uma embarcação de apoio ao ensino, patrulha e salvamento. É responsável pelo transporte para localidades ribeirinhas e atividades de inspeção naval. Por ter um porte maior do que as demais da frota, ela proporciona condições de habitabilidade para que os militares fiquem mais tempo em ação.

– Ela é muito empregada em salvamento. Não é muito grande, o que permite entrar em locais rasos, e não tão pequena, permitindo que seja equipada com itens de segurança da navegação, além de banheiro e cozinha. Graças ao empenho e parceria da praticagem com a Capitania de Santarém, conseguimos deixá-la pronta para entrar em operação. Isso possibilita que militares fiquem de cinco a seis dias em atividade, realizando ações e patrulha em locais distantes da sede do município – destaca o capitão dos portos de Santarém, Fabrício Fróes.

A lancha, que estava inoperante, passou por serviços de recuperação estrutural, ganhou novos equipamentos de navegação e teve todo seu interior reformado, garantindo mais conforto e segurança. Com sete metros de comprimento, a LAEP 7 Acari pode atingir velocidade de até 35 nós (64 km/h), com autonomia de seis horas de navegação e capacidade para abrigar até quatro militares em ação.

– Foi uma iniciativa do comandante Fróes entrar em contato com os representantes do serviço de praticagem e perguntar se seria possível o apoio para recuperar a embarcação, que é de suma importância nos salvamentos, na fiscalização e em demais atividades. Percebendo o quanto ela é vital para a região, nos mobilizamos para dar esse apoio na reforma e ficamos muito felizes com o resultado. Agora, ela está apta a entrar em atividade – ressalta o prático Adonis dos Santos, presidente da Unipilot.

Sobre a praticagem

A Unipilot é a cooperativa que administra operações comuns às empresas de praticagem na Bacia Amazônica Oriental. A praticagem é a atividade que conduz os navios na entrada e saída dos portos, muitos deles localizados no interior de rios. Os práticos da ZP‑01 atuam na maior zona de praticagem do mundo. São 1.416 milhas náuticas (ou 2.622 km) de navegação e manobras nos rios da Amazônia, na área compreendida entre a foz do Rio Amazonas e a cidade de Itacoatiara (AM), atravessando três estados (Amapá, Pará e Amazonas).

Colaborou Weldon Luciano/assessoria