CineAlter 2022: mostras Seringueira, Açaizeiro e roda de conversa sobre racismo foram destaques no segundo dia

Programação vem atraindo uma multidão paras as ruas da vila balneária de Alter do Chão
Divulgação/assessoria

No segundo dia de atividades do CineAlter (Festival de Cinema Latino-americano de Alter do Chão), nesta sexta-feira (4), a realização das mostras Seringueira e Açaizeiro, além de uma roda de conversa sobre racismo foram os destaques da programação que vem atraindo uma multidão paras as ruas da vila balneária de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará.

No Centro Comunitário de Alter do Chão foram realizadas novas exibições cinematográficas. Durante a tarde foram os filmes da Mostra Seringueira: “Patuá”, “Quanto Mais?”, “Tá Fazendo Sabão”, “Essa Terra é meu Quilombo”, “Mestres Praianos do Carimbó Maiandeua”, “Do Quilombo para a Favela- Alimento para a resistência negra”, “Matses Muxan Akadakit (Festa da Tatuagem)”, “Expedição Pedra Pintada- Uma viagem Audiovisual na Amazônia Ancestral”, “Agarawaita: Histórias da Amazônia” e “Mangarataia: História de mulheres com deficiência na Amazônia”.

Em seguida, foi a vez dos filmes da Mostra Açaizeiro: “Dona Raimundinha do rio Tajapuru”, “Redeiras- Weaving art and tradition”, “Imortais e Fatais”, “Rota Vermelha” e “Filha da Mãe D’água”. Ainda no Centro Comunitário, pela parte da noite, aconteceu a Roda de Conversa com o Tema Negritude, Arte e Racismo Ambiental, com a participação de integrantes do movimento negro e quilombola do Oeste do Pará. Foi exibido também o curta-metragem “Palmas da Liberdade”, da diretora Joyce Cursino. No encerramento, a Praça Sete de Setembro recebeu os shows de Cleide Vasconcelos, Dan Selassie e o DJ Zek Picoteiro.

CineAlter

Entre 3 e 6 de novembro CineAlter, um dos eventos mais importantes do audiovisual na Amazônia, será realizado na vila balneária de Alter do Chão, distrito localizado em Santarém, no oeste do Pará. Serão quatro dias de festival com atividades de exibição e programação multicultural que envolvem música, exposições fotográficas, dança e teatro.

Ao todo, 789 produções foram inscritas, oriundas de 21 países da américa latina e outros continentes. Porém, somente 38 serão selecionados e outros 4 serão convidados, resultando num total de 42 filmes exibidos na grande tela. De acordo com a coordenação, a escolha se deu através de uma curadoria profissionalizada e com uma diversidade de olhares sobre as produções.

São cinco categorias, sendo duas competitivas: Samaúma (Latino-Americano) e Açaizeiro (filmes paraenses). As mostras paralelas são: Seringueira (filmes de indígenas, pessoas pretas e LBGTQIA+) e Ipê (filmes de baixo-custo). A novidade deste ano será a mostra infantil, que deve contar com a exibição de 5 obras voltadas para este público. A premiação se divide em 7 categorias: Melhor Curta, Melhor Atuação, Melhor Longa, Menções Honrosas, Prêmio do Público, Melhor Filme Paraense e Concepção Artística.

O CineAlter é uma realização do Instituto Território das Artes (ITA) e da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) em Termo de Fomento com a Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult/PA) e correalização da Associação de Atores, Autores e Técnicos do Teatro de Santarém (ATAS). Em 2021, o festival mobilizou 8 mil pessoas presencialmente e 10 mil pessoas por transmissão on-line.n

Com informações da assessoria