Família reconhece roupas de menina desaparecida em naufrágio de Cotijuba

Familiares de Sophia Loren foram à Belém para reconhecer corpo encontrado, que pode ser da menina desaparecida desde o dia 8 de setembro, após o naufrágio da lancha Dona Lourdes II.
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Quase um mês se passou após o trágico naufrágio da lancha Dona Lourdes II nas águas barrentas da Baía do Marajó, nas proximidades da Ilha de Cotijuba, em Belém. O incidente provocou a morte de 22 pessoas e causou comoção nacional, tanto pelo ocorrido, como pela ação de voluntários no resgate dos sobreviventes.

Porém, uma família permaneceu na angústia e na espera por notícias sobre o paradeiro de Sophia Loren Andrade dos Santos, de 4 anos, que estava na embarcação, que partiu da Ilha do Marajó com destino à capital paraense.

Ela, até então, segue desaparecida. Porém, nesta terça-feira (4), um corpo encontrado em uma praia próxima ao município de Abaetetuba pode ser o da criança que estava na lancha Dona Lourdes II.

Os familiares de Sophia foram chamados para reconhecer o corpo na capital paraense nesta terça-feira. Eles estiveram na sede da Polícia Científica do Pará e puderam ter acesso ao cadáver encontrado.

De acordo com informações dos próprios familiares, eles reconheceram a roupa encontrada junto ao corpo como sendo a de Sophia, porém, somente mediante a realização de exames de DNA será possível ter certeza se o cadáver é mesmo da menina de quatro anos.

Corpo encontrado pode ser de Sophia Loren; familiares reconhecem roupa e farão exame de DNA | Reprodução

BUSCAS

A família, que mora na comunidade de São Veríssimo, na zona rural de Salvaterra, buscava pela menina Sophia desde que ocorreu o naufrágio. Se confirmada a identificação, ela será a última pessoa a ser encontrada da lista de vítimas procuradas por familiares feita pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

Recentemente, familiares da criança falaram com exclusividade ao repórter Wesley Costa, do DOL e da RBATV e relataram as dificuldades e os momentos de angústia vivenciados desde que o barco afundou.