Superintendente da PF no Amazonas afirmou que sem a confissão, não haveria condições de chegar ao local onde estavam os corpos do indigenista e do jornalista inglês ‘de maneira rápida’
Na noite desta quarta-feira (15), os remanescentes humanos encontrados durantes as buscas pelo indigenista Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips foram transportados, em sacos pretos, até o porto de Atalaia do Norte, no Amazonas. Do porto, foram conduzidos até uma caminhonete, depois transportados de helicóptero até o município de Tabatinga, para serem levados em outra aeronave até Brasília. As informações são do G1 Amazonas.
Na capital federal, o material deve passar por uma perícia e, depois que as identificações forem confirmadas, será entregue às famílias das vítimas.
A descoberta dos remanescentes humanos ocorreu após Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, confessar o assassinato de Bruno e Dom Phillips e indicar onde enterrou os corpos das vítimas. Um irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, também está preso, mas, segundo a PF, ele não confessou envolvimento no caso. Está sendo investigada a participação de uma terceira pessoa, citada por Amarildo, no crime.
“Não teríamos condições de chegar ao local de maneira rápida sem a confissão”, declarou o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes.
O delegado da Polícia Civil, Guilherme Torres, contou que as equipes percorreram o rio por cerca de 1h40 e depois caminharam mais 25 minutos em uma área de mata de difícil acesso até onde os corpos tinham sido enterrados. No local, foi feita uma reconstituição do crime, com autorização da Justiça.
Com informações de O Liberal