“Cika”, como é conhecida, foi presa nesta quinta-feira (3) após o fim de uma manifestação realizada por familiares de pessoas privadas de liberdade, em Belém.
A formação de uma força-tarefa composta pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do MPPA), a DRCO (Divisão de Repressão e Combate ao Crime Organizado) e a SEAP/PA (Secretaria de Estado de Assuntos Penitenciários) resultou no cumprimento da prisão de uma mulher acusada de envolvimento nas mortes de vários policiais penais.
Klacirlene Vale do Araújo (vulgo Cika) é acusada de envolvimento nas mortes dos agentes que aconteceram na Região Metropolitana de Belém (RMB) nos últimos meses, decorrentes de ordens promovidas por integrantes de facção criminosa atuante no território paraense.
Para cumprimento, foram emitidos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão pessoal obtidos após o GAECO e a 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Ananindeua, em atuação conjunta, apresentarem evidências ao Juízo do Tribunal do Júri de que ela estaria envolvida, principalmente, na morte de um policial penal em julho de 2021.
PRISÃO
Cika foi presa às proximidades da Alepa (Assembleia Legislativa do Estado do Pará) após o encerramento de uma manifestação que teria sido realizada por familiares de pessoas privadas de liberdade para exigir melhores condições carcerárias.
As investigações também chegaram aos irmãos André Soares e Alexandre dos Santos. Os dois, que já estavam presos por outros crimes, irão responder agora pela morte do policial penal em julho de 2021. André foi condenado por um homicídio e responderá por outro, o do agente. Enquanto Alexandre, que foi preso por tráfico de drogas e crimes cibernéticos, responderá também pela morte desse policial.
Ao todo o trio teria participado de sete homicídios de policiais penais, entre tentados e consumados, no segundo semestre de 2021.
Fonte: DOL, com informações do MPPA