O Fórum Mundial de Bioeconomia 2021 é um evento híbrido, com transmissão também, ao vivo, de Belém.
Por Ana Carolina Maia
A Presidente da Federação Estadual Dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), abriu a fala no segundo dia de palestras do Fórum Mundial de Bioeconomia , realizado em Belém.
A indígena destacou a importância de debater a. bioeconomia em uma escala maior e defendeu a abrangência de todos os povos tradicionais, que já utilizam a bioeconomia como forma de preservar a floresta e seus recursos naturais há milhares de anos.
Diante de uma plateia com participantes de diversas partes do mundo, Puyr fez questão de frisar que está edição do evento contou com uma participação mínima de indígenas, os verdadeiros protagonistas da bioeconomia.
“A organização não se atentou que o evento era no Brasil e faltou trazer os comunitários, os indígenas e o povos da floresta para o centro do debate e também para propor ações” disse a liderança.
Puyr destacou a riqueza sociocultural e riqueza de fauna e flora que compõe a Amazônia e enfatizou que nunca haverá desenvolvimento sustentável e bioeconomia se não houver a demarcação das terras indígenas.
Ao fim do discurso, a presidente da Fepipa reiterou que se o Brasil quiser avançar nas questões ambientais e fazer a diferença, é necessário ter um presidente que acredite na importância da agenda socioambiental e zele pela floresta em pé e os povos que nela habitam.
“Fora Bolsonaro Sim! precisamos de um presidente que acredite na conservação do planeta” vociferou Puyr