O Hospital Regional do Baixo Amazonas Drº Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, Oeste do Pará, deve iniciar na próxima quarta-feira (8), os atendimentos do Programa Triagem Pós-Covid, iniciativa do Governo do Pará, que visa atender pacientes que apresentam sequelas após infecção pelo coronavírus (Covid-19).
“O atendimento da Covid-19 muitas vezes não se encerra quando o paciente recebe alta, pois muitas vezes ele fica com sequelas da doença. Por isso, desde o ano passado, decidimos criar o programa para seguir dando assistência a todos aqueles que ainda precisam de acompanhamento”, explica o Secretário de Saúde do Estado, Rômulo Rodovalho.
Serão disponibilizados 1.200 atendimentos mensais, sendo 60 por dia, de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e 14h às 17h. O agendamento da consulta pode ser feito pelos pacientes, a partir da próxima segunda-feira (6), via ligação. A marcação de consultas ocorrerá de segunda a sexta (com exceção de feriados), das 7h às 18h, por meio dos telefones: (93) 98122-6464 ou (93) 98122-6444.
O Hospital Regional do Baixo Amazonas pertence ao Governo do Pará e é gerenciado desde 2008 pela entidade filantrópica Pró-Saúde. Desde o início da pandemia, o HRBA é referência para atendimentos do novo coronavírus, tendo prestado assistência a 1.654 pacientes graves com Covid-19.
A implantação do ambulatório Pós-Covid em Santarém é uma estratégia do Governo do Pará, que tem o objetivo de ampliar a assistência em saúde à população de todas as regiões do Estado. “Agora o HRBA também tem a missão de acompanhar os pacientes que foram acometidos pela doença e ficaram com algum tipo de sequela. Nosso objetivo é dar suporte com a equipe multiprofissional, e contribuir para que esses pacientes se recuperem o quanto antes e possam voltar a ter uma qualidade de vida”, afirma o diretor Hospitalar, Hebert Moreschi.
A unidade presta serviço 100% gratuito e atende uma população estimada em mais de 1,3 milhão de pessoas, residentes em 30 municípios do oeste do Pará, Baixo Amazonas e Xingu. É referência em Oncologia, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia e Terapia Renal Substitutiva.
Por Caroliny Pinho (SESPA)
Agência Pará