Celebrado no dia 1º de maio, o dia do trabalhador é a data de comemorar os direitos conquistados e ao mesmo tempo refletir sobre as novas realidades desses profissionais.
Os trabalhadores do Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas destacam suas trajetórias atuando no serviço de saúde pública, os anseios, as conquistas e os objetivos. O Instituto Social Mais Saúde (ISMS), empresa que administra as duas Unidades, desenvolve um plano de carreira pautado na valorização e qualificação dos profissionais. Desde o início das atividades do Instituto, em setembro de 2020, houve nove progressões de carreira, além da realização de 20 treinamentos e reuniões técnicas e motivacionais diárias com a direção
Jacqueline Rocha é uma das colaboradoras que recebe progressão por mérito profissional. Ela começou a trabalhar no HMS em 2011 como auxiliar administrativo nos setores de UTI e em seguida no Núcleo Interno de Regulação (NIR). Após nove anos realizando um bom trabalho, se destacou e foi convidada para ser coordenadora do NIR. Cinco meses depois passou a ser coordenadora de Facilities da UPA 24 horas.
“Com a chegada do ISMS eu pude comprovar que o profissional é levado em consideração de verdade, o desempenho e os resultados são avaliados e ponderados onde se tornam critérios de decisão, principalmente para cargos de liderança, foi onde me senti valorizada. Eu pretendo me especializar cada vez para continuar meu plano de carreira”, disse ela.
A enfermeira Cristiana Lima, que hoje é a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológico Hospitalar (NVHE) do HMS, começou a trabalhar no Hospital em 2018 como auxiliar administrativo. A competência profissional e a graduação de Enfermagem levaram ela a ter reconhecimento na empresa, passando a ser enfermeira assistencial em 2020 e poucos meses depois assumiu a liderança no NVHE.
“Quando eu olho para trás e vejo toda a minha história dentro do HMS percebo que teve muita entrega profissional da minha parte, mas também um olhar da gestão de identificar e valorizar as minhas competências, e por isso eu sou muito grata”, destacou ela.
São mais de 900 profissionais atuando no HMS e UPA em diversas funções, que contempla as direções, coordenações, enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, analista de qualidade e de comunicação, assistentes administrativos, assistentes sociais, auxiliares de almoxarifado, de cozinha, de estoque, de farmácia, faturamento, de lavanderia, de limpeza e fiscal. Além de biomédicos, copeiros, cozinheiros, farmacêuticos, maqueiros, vigias, motoristas, nutricionistas, pedagogos, porteiros, psicólogos, recepcionistas e os técnicos de informática, de nutrição, de radiologia, de segurança do trabalho e análises clínicas.
“O Instituto trabalha com gestão humanizada e eficiente e um dos nossos principais objetivos no que diz respeito à gestão de pessoas é zelar por cada um dos colaboradores, de forma que eles fiquem satisfeitos e motivados constantemente. Encorajar sempre o trabalho em equipe com foco na valorização e eficiência é o que procuramos realizar todos os dias”, enfatizou a diretora geral das duas Unidades, Christiani Schwartz.
Reconhecimento do paciente
Para quem está na linha de frente da área da saúde receber um agradecimento do paciente é considerado por eles um dos melhores atos de valorização sobre os trabalhos desempenhados. Os depoimentos que chegam até a equipe elevam a autoestima desses trabalhadores e os impulsiona a atuarem cada vez melhor na promoção de saúde e cuidados dentro do HMS e da UPA 24 horas.
A Maria de Nazaré Figueredo, de 76 anos, deu entrada no Hospital Municipal no dia 22 de abril com suspeita de AVC. A paciente passou por exames de imagens e laboratoriais e após as avaliações dos médicos especialistas veio o diagnóstico de problema renal e AVC. A idosa ficou internada na clínica médica conta que tinha medo de passar por uma máquina de hemodiálise, mas segundo ela, foi no encorajamento que recebeu da equipe multiprofissional da Unidade que aceitou passar pelo tratamento.
“Eu tenho medo do sofrimento, não da morte. A todo tempo as enfermeiras foram bem atenciosas, me explicavam cada passo do tratamento e os médicos também, eles tiveram paciência em me explicar e me encorajar, respeitaram meus anseios. Eu sentia que estava recebendo tratamento certo, sentia a segurança que vinha deles, por isso deixei o medo de lado e fiz a hemodiálise. Eu peço a Deus para que eles sempre continuem realizando esse trabalho com carinho e amor pelas pessoas”, agradeceu ela.
Maria de Nazaré, atuou como costureira e é mãe de sete filhos, ela recebeu alta ontem, 30 de abril, No momento da alta a idosa contou que no dia do trabalhador ela iria celebrar em família o dia do aniversário, que ocorreu no último dia 23.
Ascom HMS e UPA 24h