Uma equipe multiprofissional composta pela direção da UPA, prefeitura municipal e Governo do Estado reuniu com familiares de alguns pacientes que precisam ser transferidos para o HRT para diminuir o número de internações.
A conversa aconteceu na tarde hoje, 5 de fevereiro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h, onde os familiares dos pacientes que têm liberação de leitos clínicos e de UTI para o Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, receberam todas as informações sobre o protocolo de transferência. O objetivo principal foi conscientizar sobre a importância da aceitação da família quanto a essas transferências. A UPA tem 38 pacientes internados neste momento.
“E de extrema importância para o paciente que está em um Hospital de grande porte, quer seja em leito de enfermaria ou de UTI, isso dará um melhor suporte no tratamento da COVID-19″, explicou o médico intensivista da UPA, Ayran Rocha.
O HRT tem 75 leitos de UTI e 54 leitos clínicos e deve receber vários pacientes da UPA a partir de amanhã. Segundo a diretora geral da Unidade Christiani Schwartz, essas transferências só poderão ser feitas mediante a assinatura de autorização do representante legal da família. “Por isso foi montado esse grupo de pessoas que envolve a Unidade, município e Estado para explicar sobre as transferências, que são feitas por TFD. A autorização de leito vem através do Sistema de Regulação do Estado (SER)”, afirmou.
O transporte é realizado pelo serviço aero médico avançado, que possui todo suporte clínico necessário para esse tipo de locomoção. “A maior luta que existe é pela vida, o que houver de abertura para dar a chance para o paciente vencer a COVID-19 a gente tem que usar, porque ele fica em uma situação entre avida e a morte. Nós precisamos nos apegar no que surgir de alternativa”, enfatizou o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar.
O gestor municipal falou ainda que é muito importante as pessoas entenderem que a UPA 24 horas é o único Hospital de porta aberta que recebe pacientes com o novo Coronavírus e que é fundamental ter as transferências constantes para ter leitos disponíveis.
“O paciente não deve permanecer por muito tempo na Unidade de Pronto Atendimento. O Estado trabalha com uma rede de acolhimento, então a transferência não é somente para o HRBA. Se houver leito o paciente é transferido, caso esteja lotado, como às vezes acontece, terá a chance de ir para Juruti em um leito clínico ou em Itaituba, por exemplo, que tem leitos de UTI e clínicos. O HTR está muito bem equipado. Mas a família precisa autorizar”, finalizou.
Ascom HMS e UPA 24h