Conheça os grupos prioritários para a primeira fase da vacinação contra covid-19 no Pará

Saiba quais documentos devem ser apresentados na vacina e como proceder.
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Com a aprovação no Brasil das duas primeiras vacinas contra a covid-19 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cerca de 4,4 milhões de pessoas devem ser vacinadas nos grupos prioritários do Brasil, segundo o  Ministério da Saúde (MS), que destaca como grupos prioritários para receber a vacina os profissionais de saúde, os indígenas aldeados e as pessoas idosas, com idade de 80 anos ou mais. No Pará, esses grupos somam cerca de 157 mil profissionais de saúde e mais de 97 mil pessoas idosas, que correspondem a cerca de 4% da população paraense.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que vai adotar essas diretrizes do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e não divulgou dados dos indígenas, porém a gestão estadual da saúde no Pará deve receber cerca de 320 mil doses de vacinas, que somadas a outras 100 mil doses que devem ser adquiridas pela Prefeitura de Belém somarão 420 mil doses, suficientes para suprir os grupos prioritários, que somados ultrapassam 300 mil pessoas.

Ainda na tarde de sábado, os gestores da Sespa se reuniram com o secretário de Saúde de Belém, Maurício Bezerra, e outros representantes da saúde da capital para alinhar as estratégias de vacinação na capital, tendo em vista que Belém é o local que mais receberá vacinas para a covid-19. Entre as resoluções definidas, o Estado disponibilizou ao município os espaços do Mangueirinho e Mangueirão para que sejam pontos de vacinação.

Segundo a Sesma de Belém, ainda está sendo decidido se o a população idosa acima de 75 anos será vacinada, embora o PNI do Ministério da Saúde tenha fixado a idade a partir de 80 anos para vacinação. Em Belém serão incluídos na vacinação também os profissionais da segurança pública.

Para o restante do estado a Sespa já organizou uma logística para atender ao 144 municípios, com o apoio das aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) e de embarcações do Grupamento Fluvial (GFlu). Além disso, já foram enviados para os 13 Centros Regionais de Saúde do Pará os insumos que serão entregues com as vacinas, que totalizam seis milhões de agulhas e seringas e mais 2,2 mil caixas de isopor.

O Governo estadual também fez a aquisição de 36 novos veículos do tipo caminhonetes para reforçar o plano logístico da Sespa para reforçar a estratégia de logística desenhada, incluindo o esquema de segurança e divisão entre locais que precisam de transporte aéreo do Graesp, para que as vacinas cheguem rapidamente até mesmo aos municípios mais distantes.

Quais documentos devem ser apresentados na vacina?

A rigor, nenhum brasileiro deixará de receber a vacina, mesmo que não apresente qualquer documento quando for receber a dose, segundo o plano de vacinação apresentado pelo Ministério da Saúde. No entanto, para que a pasta possa controlar a aplicação das doses em todos os brasileiros e brasileiras, é necessário apresentar ou o número do CPF ou o Cartão Nacional de Saúde (CNS), conhecido como Cartão SUS.

Por isso é importante manter os documentos em dia para evitar qualquer surpresa desagradável no dia da vacinação. O Cartão SUS é um documento que permite que todo o histórico de um paciente na rede pública de saúde seja unificado.

Para emitir um Cartão SUS, basta ir até a unidade de saúde mais próxima de você ou à secretaria de saúde municipal. É preciso ter mãos RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e, caso tenha, número PIS/PASEP. Em algumas cidades, também é necessário apresentar comprovante de residência. O cartão fica pronto na hora.

É possível emitir uma segunda via em qualquer unidade de saúde. São necessários os mesmos documentos exigidos para a emissão da primeira via. Também é possível emitir a segunda via através do sistema SUS Online.

Basta seguir o caminho abaixo:

1. Acessar o portal ou o aplicativo Conecte SUS;
2. Caso já não tenha conta, crie uma e faça login;
3. O número do seu Cartão SUS será exibido à frente das letras “CNS”, sigla para Carteira Nacional de Saúde.

Segundo o plano de imunização divulgado pelo Ministério da Saúde, todos os dados de todos os brasileiros e brasileiras vacinados serão inseridos Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).

A plataforma vai registrar informações como o local onde cada um foi vacinado, o número de CPF ou do Cartão SUS, a data de nascimento, data da vacinação, nome da vacina e do fabricante, assim como tipo de dose, número de lote e validade do imunizante.

Fonte: Roma News