Segundo informações da Polícia Militar, a criança viu todo o crime e chegou a pedir ajuda.
Um guarda civil é suspeito de atirar e matar a esposa na frente do filho dela de apenas 6 anos em Goiânia.
Segundo informações da Polícia Militar, a criança viu todo o crime e chegou a pedir ajuda para os vizinhos com medo de também ser morta pelo atirador.
O crime aconteceu na sexta-feira, 1°, e em entrevista à TV Anhanguera, uma vizinha que não quis se identificar, afirmou que ela e o marido ouviram os gritos da criança, que foi arremessada pelo muro antes de morrer.
“O menino gritou vizinha, me ajuda! Ele vai me matar. A gente escutou um terceiro disparo, mas esse disparo foi mais aberto. Foi como se fosse muito próximo. Só que o meu marido já tinha aberto a porta e já tinha pegado o menino que estava no chão lá na área do fundo da minha casa” relatou a vizinha.
A vítima, que foi identificada como Caroline Conceição do Nascimento, era natural do Amapá e não tinha parentes em Goiânia.
O casal teria se mudado há cerca de três meses para a casa onde o crime aconteceu.
O guarda foi identificado como Anderson Gomes Pedro Pupim, de 40 anos, que confessou o crime justificando que durante uma discussão Caroline teria pegado sua arma e atirado duas vezes contra ele.
Com discussões frequentes, no dia 1° de dezembro, a vítima chegou a ganhar medida protetiva contra o marido, segundo informações da corporação.
Anderson, que ficou ferido na costela, está internado na carceragem da unidade do Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO), e segundo informações repassadas pela unidade, ele está consciente, com respiração espontânea e estável.
A criança está sob os cuidados da vizinha até que sua avó, que mora em Macapá, venha buscá-lo, segundo a conselheira Daniela Gomes, do Conselho Tutelar da região leste de Goiânia.
Segundo nota enviada ao G1 pela Guarda Civil Metropolitana, Anderson estava afastado das funções operacionais e administrativas há alguns anos, e disse ainda que ele estaria em tratamento psicológico pela assistência social da corporação.
Fonte: G1