A reunião ocorreu no auditório do Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (Ciam).
Instituições que compõe o Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) discutiram na manhã desta quinta-feira (19) ações de combate às queimadas desenvolvidas em Santarém. A reunião ocorreu no auditório do Centro Municipal de Informação e Educação Ambiental (Ciam).
Participaram do encontro, representantes da Prefeitura de Santarém, via Secretarias de Meio Ambiente (Semma), Educação (Semed)/Parque da Cidade, Infraestrutura (Seminfra); Universidade do Estado do Pará (Uepa); Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa); 4⁰ Grupamento de Bombeiros Militar (4⁰ GBM); Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA); 1ª Companhia Independente de Policiamento Ambiental (1º Cipamb); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas); Federação das Organizações Quilombolas de Santarém (FOQS) e Sindicato Rural de Santarém (Sirsan).
O representante da FOQS João Lira ressaltou a preocupação do fogo nas comunidades. Ele é morador de Murumuru. “Em 2015, houve uma grande queimada que, inclusive, acabou atingindo a plantação de moradores, única fonte de renda de alguns moradores”, relatou.
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Vânia Portela, a proposta de apresentação das iniciativas de combate ao fogo se deu a partir de solitação dos órgãos que compõe o CMMA, tendo em vista a forte estiagem que atinge a região.
“Quando foi colocada a pauta pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, a gente teve a preocupação de buscar um inventário de todas as medidas que estamos tomando para combater esse mal, entre intervenções de educação ambiental e de fiscalização. Por conta da pandemia, tivemos que tomar outras medidas, a exemplo do I Festival de Paródias de Santarém, levando consciência ambiental”, destacou a secretária de Meio Ambiente.
Como resultado da reunião, novo encontro deve ser realizado juntamente com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), demais instituições e organizações sociais ligadas à questão para a definição de novas medidas de prevenção e não propagação das queimadas.
Queimada é crime
Conforme a Lei Federal de Crimes Ambientais nº 9.605/1998, o criminoso está sujeito à prisão de 1 a 4 anos, além de multa que varia de R$ 5 Mil a R$ 50 Milhões de Reais.Visitas seguiram pelas ruas do bairro com maior número de registros de denúncias à Semma.
Ascom Semma