Segundo os moradores do perímetro, o transito está complicado no local; eles pedem providências.
Moradores da Rua Frei Vicente, no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, oeste do Pará, no perímetro localizado próximo ao Hemocentro de Santarém (Hemopa) estão reclamando de uma situação que vem se agravando no local. Ocorre que uma loja distribuidora de cimento vem ocupando boa parte da rua para serviços de carga e descarga de cimento e outros insumos, o que tem provocado um grande movimento de carregadeiras e caminhões.
Por ser uma via estreita esse movimento constante complica a vida dos moradores das proximidades e transeuntes, que, além da poeira provocada pelo pó do cimento, também correm o risco de serem atingidos por pedaços de tijolos, ou outros objetos do ramo.
Para os moradores de um condomínio vizinho à distribuidora, a reclamação é com relação ao trânsito. Segundo depoimentos, a situação é complicada, pois o trânsito no local praticamente pára, o que prejudica a entrada e saída de carros dos condôminos.
Recentemente, os moradores do condomínio acionaram a secretaria municipal de transito (SMT) para averiguar a situação e tomar providências.
Uma moradora do condomínio que prefere não ser identificada comentou sobre a situação. Segundo a mesma, sair do Residencial onde mora é loteria, pelo risco elevado de acidentes. “Essa situação é um absurdo! realmente sair do Granville hoje é meio que loteria, risco elevado de acidentes, é como dirigir no escuro”, disse ela.
A moradora também narrou um fato ocorrido recentemente no local. “hoje, quando retornava ao edifício na hora do almoço, quase na esquina da Frei Vicente com a rua da churrascaria vizinha ao prédio, um ônibus que descia no sentido da praça/Turiano gentilmente teve que parar para os carros que subiam a Frei Vicente em direção à Sergio Henn pudessem passar. A via, além de ruim, é muito estreita e não oferece espaço para caminhões grandes estacionados e mais duas mãos de tráfego de veículos. Deveríamos, como condomínio, encaminhar um requerimento escrito pedindo providências à secretaria de transporte urbano do município”.
Ainda segundo a moradora, a prefeitura deveria proibir caminhões de estacionarem no trecho da Rua Frei Vicente. “Os empresários que providenciem estacionamentos para atender seus clientes”, disse ela, revoltada com a situação.
A reportagem do RD Notícias procurou a SMT para saber que providencias serão tomadas em relação ao assunto. Até o fechamento da matéria (24 horas depois do contato) não houve retorno por parte do órgão responsável pelo trânsito em Santarém.
O RD também entrou em contato com a loja distribuidora de cimento, a JJG Cimento. De acordo com dona Joana, proprietária da loja, a situação ocorreu por conta da grande demanda ocasionada pela falta de cimento na cidade. Segundo ela, com a pandemia, grandes fábricas (como a Nassau) fecharam as portas, o que acarretou falta do produto. Por ser uma distribuidora e representante de uma marca de cimento, a demanda aumentou e, consequentemente, também aumentou o fluxo de veículos no local. Dona Joana admitiu o transtorno mas afirmou que esse problema não ocorre diariamente.
Ela também aproveitou para dar uma alfinetada na prefeitura em relação à melhoria das ruas. Segundo a comerciante, entra prefeito, sai prefeito, e a situação das ruas continua a mesma apesar dos impostos pagos. “Santarém não tá preparada para o sucesso”, finalizou dona Joana.
Da redação