Cerca de 2 mil entrevistadores estão trabalhando em suas residências, telefonando para os domicílios selecionados que fazem parte da amostra da pesquisa. Aproximadamente 70 mil domicílios (mês) fazem parte da amostra pesquisa.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitca (IBGE) realiza desde o dia 4 de maio, uma pesquisa denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19. O objetivo é estimar o número de pessoas com sintomas referidos associados à síndrome gripal e monitorar os impactos da pandemia da COVID-19 no mercado de trabalho brasileiro.
A coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19 teve início em 4 de maio de 2020, com entrevistas realizadas por telefone em, aproximadamente, 48 mil domicílios por semana, totalizando cerca de 193 mil domicílios por mês, em todo o Território Nacional. A amostra é fixa, ou seja, os domicílios entrevistados no primeiro mês de coleta de dados permanecerão na amostra nos meses subsequentes, até o fim da pesquisa.
O questionário se divide em duas partes, sendo uma direcionada a questões de saúde, especificamente sobre sintomas associados à síndrome gripal e outra, a questões de trabalho.
Nas questões de saúde, investiga-se a ocorrência de alguns dos principais sintomas da COVID19 no período de referência da pesquisa, considerando-se todos os moradores do domicílio. Para aqueles que apresentaram algum sintoma, perguntam-se quais as providências tomadas para alivio dos sintomas; se buscaram por atendimento médico devido a esses sintomas; e o tipo de estabelecimento de saúde procurado.
Nas questões de trabalho, busca-se classificar a população em idade de trabalhar nas seguintes categorias: ocupados, desocupados e pessoas fora da força de trabalho. Investiga-se, ainda, os seguintes aspectos: ocupação e atividade; afastamento do trabalho e o motivo do afastamento; exercício de trabalho remoto; busca por trabalho; motivo por não ter procurado trabalho; horas semanais efetivamente e habitualmente trabalhadas; assim como o rendimento efetivo e habitual do trabalho. Por fim, visando compor o rendimento domiciliar, pergunta-se se algum morador recebeu outros rendimentos não oriundos do trabalho, tais como: aposentadoria, BPC-LOAS, Bolsa Família, algum auxílio emergencial relacionado à COVID, seguro desemprego, aluguel e outros. Cabe ressaltar que a PNAD COVID19 é uma pesquisa com instrumento dinâmico de coleta das informações; portanto, o questionário está sujeito a alterações ao longo do período de sua aplicação.
A pesquisa prevê divulgações semanais para alguns indicadores, em nível Brasil, e divulgações mensais para um conjunto mais amplo de indicadores, por Unidades da Federação.
Os resultados da PNAD COVID19 são pioneiros no sentido de constituírem a primeira divulgação de Estatísticas Experimentais elaboradas pelo IBGE, as quais estão alinhadas com a estratégia de modernização do Instituto e permitem a ampliação das ofertas de informação para atender às necessidades de seus usuários.
Em virtude da necessidade de isolamento social, o IBGE se adequou para que todos os funcionários possam realizar seus trabalhos remotamente.
É importante que a sociedade entenda a relevância da continuidade da produção das informações e atenda o IBGE pelo telefone para garantir que as informações que o país precisa continuem sendo produzidas.
Cerca de dois mil agentes do IBGE estão fazendo contato por telefone com 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados do país.
As entrevistas duram, aproximadamente, 10 minutos e os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181, e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador.
Acompanhe alguns dos primeiros resultados da pesquisa:
Mais informações e outros resultados da pesquisa estão disponíveis em no site https://respondendo.ibge.gov.br/coleta-por-telefone.html ou no endereço covid19.ibge.gov.br/pnad-covid
Fonte: IBGE