Foi durante sessão remota da Câmara ocorrida nesta segunda feira, 15
Em sessão remota realizada pela Câmara de Vereadores de Santarém nesta segunda feira (15), o vereador Valdir Matias Jr. (PV), voltou a cobrar da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e do prefeito Nélio Aguiar, o fortalecimento das estratégias das unidades básicas de saúde.
Na semana passada, o parlamentar falou sobre a descentralização feita pela Prefeitura, que está ofertando serviços de saúde aos moradores com sintomas gripais em escolas. Segundo ele, esses estabelecimentos não são apropriados para esse tipo de atendimento e descumpre, inclusive, o que preconiza o Ministério da Saúde (MS), que indicam as Unidades Básicas de Saúde (UBS) como porta de entrada para pacientes com síndrome gripal e responsáveis pelo monitoramento de isolamento de pacientes com suspeita da Covid-19 ou com sintomas leves da doença. Não seguir esses protocolos acaba colocando em risco a saúde das pessoas.
Segundo Matias Jr, se a Prefeitura providenciar equipe especializada, remédios para os postos de saúde e o atendimento aos pacientes com Covid-19, seguindo os protocolos do MS, é possível fazer acompanhamento e o tratamento das pessoas com o novo coronavírus com mais eficácia.
“É preciso fortalecer as estratégias de funcionamento das unidades básica nos bairros para evitar aglomerações. Evitar que as pessoas saiam de casa e se desloquem para fazer num só lugar o exame, a primeira consulta clínica. Então, é importante fortalecer e não enfraquecer as UBS como está sendo feito pela Prefeitura, com a descentralização dos serviços médicos em escolas”, disse o vereador.
O vereador citou, inclusive, uma fala do prefeito Nélio Aguiar que o atendimento nas escolas é muito quente. Tanto para as equipes de trabalho quanto para os pacientes, pois não é um espaço adequado para os atendimentos.
Para o líder do PV, é importante que as unidades de saúde nos bairros sejam equipadas e estruturadas para realizar esse serviço às pessoas, em vez de levar atendimentos médicos para locais que não atendem os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde.