Segundo Beltrame, pico se deu no dia 20 de abril. Mas admite que interior apresenta aumento no número de casos.
“Os dados mostram que o pico da pandemia (casos confirmados) no Pará se deu em 20 de abril e que o pico de óbitos foi no dia 5 de maio e, agora, estamos em uma curva descendente.” A declaração feita pelo secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, nesta quarta-feira (20)
Em coletiva online, o secretário reafirmou que os números de óbitos divulgados em boletim da Sespa na última terça-feira (19), apesar de parecerem um crescimento de casos confirmados e óbitos, se tratam de subnotificações de registros ocorridos anteriormente às 24 horas e que só agora foram lançados no sistema estadual.
“Dos 162 óbitos incluídos na publicação da Sespa de ontem, 151 não são das últimas 24 horas, mas sim do final de abril e início de maio. Apenas 11 foram das últimas 24 horas. Há uma distância enorme em dizer que 162 pessoas morreram nas últimas 24 horas e que morreram apenas 11 nas ultimas 24 horas”, disse o secretário.
“Os casos confirmados, no inicio da pandemia, eram todos do Lacen e iam diretamente para o sistema de informações. Em determinado momento, começamos a trabalhar com outro tipo de exame. Recebemos 150 mil testes rápidos. Desses, 122 mil foram para as prefeituras e unidades municipais de saúde e lá foram realizados. Muitos municípios, ao não relatarem esses dados, fizeram com que casos positivos, detectados no passado, deixassem de compor o número atualizado, dia a dia. Esse retardo fez com que houvesse acúmulo (de casos).”
Segundo o secretário, a tendência é de queda no número de registros da Região Metropolitana e que os casos migrem para cidades menores e comecem a se espalhar pelo estado. “O número de casos começa a crescer em Altamira, Cametá e Parauapebas. Nossos olhos vão ser postos nessas regiões. A tendência é que, diminuindo na RMB, vá para o interior”, reforçou.
Fonte: O Liberal